Wednesday, June 21, 2006

Não me perguntem muito por quê

Tem certas coisas que não têm resposta; ou que a resposta é pessoal e intransferível, ou seja, cada um com o seu cada um. Eu tenho algumas antipatias não gratuitas, e eu diria que são meramente fortuitas, porque estes nunca me fizeram nenhum grande mal, ou mais mal do que me encher eventualmente o saco. Nada comparável a minha antipatia por Lula da Silva ou Fernando Henrique, totalmente motivadas, que os dois tem tudo a ver com o meu empobrecimento, com a brutal dimuição do meu status social.

Estas antipatias de que falo não são desse tipo, são quase imotivadas, não fossem antipatias e nõo fossem antipatias reais. Galvão Bueno, Jô Soares, Xuxa Meneghel e Marilha Gabriela são os nomes que despontam nas minhas antipatias - totais, globais e reais! Alguns dos citados, senão todos, se acham mais do que a última6 bolacha do pa6cote, eles "se acham", sabem como é? E, o pior é que, não é por não serem, mas por serem, e em sendo o simples fato de "se acharem" é o fim.

Porque, mesmo verdadeiramente sendo, é preciso ter classe para ser; ou talvez a principal característica de ser é a total desnecessidade dessa afirmação de serem pelo simples fato de serem. Simples não é? Quem é não precisa estar se afirmando a todo o momento, como, por exemplo: diminuindo os outros à moda de Galvão Bueno; ou provando a todo momento ser o mais inteligente à moda de Jô Soares; basta relaxar e ser...

Não me digam que eles são isso ou aquilo, que tem essa ou aquela qualidade, eu sei bem, não deixo de reconhecer ou saber as qualidades deles. E eles também. Infelizmente cometem um pecado mortal: reafirmarem isso a todo instante.

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